Mercado acompanha de perto clima adverso no Brasil e colheita nos Estados Unidos
Após a disparada registrada na sessão anterior, os contratos futuros da soja operam com pouca variação na Bolsa de Chicago na manhã desta terça-feira (24). Por volta das 6h30 (horário de Brasília), as cotações apresentavam ganhos modestos, variando entre 0,75 e 1,25 ponto, com o contrato de novembro sendo negociado a US$ 10,40 e o de maio a US$ 10,84 por bushel.
O foco do mercado permanece nas condições climáticas desfavoráveis no Brasil. As altas temperaturas e a escassez de chuvas continuam a dificultar o avanço do plantio em regiões-chave, oferecendo suporte para a elevação dos preços. Situações climáticas semelhantes também afetam outros importantes países produtores, como Argentina, Paraguai e Bolívia.
Além disso, os traders mantêm atenção na evolução da demanda global pela oleaginosa, especialmente após o anúncio de novas vendas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última segunda-feira (23). Ao mesmo tempo, o progresso da colheita nos Estados Unidos, que atingiu 13% da área plantada até o domingo (22), superando o desempenho do ano passado e a média histórica, também influencia o mercado.
Outro fator de atenção é o comportamento do dólar, que impacta diretamente as negociações da commodity. Na segunda-feira, a combinação entre a valorização da soja em Chicago e a alta do dólar em relação ao real favoreceu o mercado brasileiro, resultando em vendas que ultrapassaram um milhão de toneladas da oleaginosa.
Fonte: Portal do Agronegócio
